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14 de janeiro de 2013

Que preguiça


Brincadeiras antigas....Amarelinha, barra-manteiga e corda desenvolvem habilidades dos pequenos. E os adultos também ganham emocionalmente.





O que mais se vê atualmente são as crianças dentro de apartamentos na frente do videogame, do computador ou da televisão. Parece que aquelas brincadeiras antigas e divertidas da nossa infância ficaram para trás. Quem não se lembra da turma toda que se encontrava depois da escola para brincar na rua ou numa praça perto de casa? As meninas brincavam de passa-anel, amarelinha ou corda, enquanto os meninos jogavam bolinha de gude, pião ou faziam cabo de guerra. A turma toda se reunia também em outros momentos. Era a hora da queimada, do esconde-esconde, do elefante colorido e do corre-cutia.


Aos poucos, porém, essas brincadeiras deliciosas foram sendo esquecidas pela garotada. "Antigamente, os pequenos se divertiam em espaços públicos e em convivência com várias crianças. Mas com a modificação da sociedade esses espaços desapareceram e elas passaram a ficar mais com os brinquedos do que com os amiguinhos", explica a professora Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e Pesquisas do Brincar e da Educação Infantil da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). O maior problema dessa substituição é que as crianças acabam não brincando de maneira adequada, pois não há interação com outras pessoas.


Brincar faz parte do desenvolvimento infantil. Pesquisas já mostraram que crianças que brincam são mais criativas e as que se divertem em grupo têm menos problemas de ajuste social quando chegam à idade adulta. "O jogo é seu meio de comunicação e aprendizagem. Por meio dele a criança terá a oportunidade de desenvolver melhor a imagem, o seu esquema corporal e outras habilidades", explica a psicopedagoga Raquel Caruso Whitaker, do Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento (CAD), de São Paulo. As brincadeira antigas, por exemplo, estão ligadas a costumes populares e ainda promovem a socialização, ajudam a desenvolver a coordenação motora, exploram o movimento, o equilíbrio, o respeito às regras e o lado intelectual dos baixinhos. Veja aqui as principais:





Cinco Marias





Amarelinha

O que é: brincadeira em que as crianças devem pular casinhas desenhadas no chão.

Participantes: a partir de dois.

Acessórios: uma pedrinha ou saquinho de areia.

Como brincar: desenhe a amarelinha no chão, indo do número 1 ao 10. As crianças devem decidir quem vai começar. O escolhido joga a pedra - ou o saquinho de areia - no número 1. A seguir pula casa por casa com um pé só até chegar ao número 10. Na volta repete o trajeto, só que pegando a pedrinha. O mesmo deve ser repetido até chegar a última casa. Perde a vez quem pisar na casa em que está a pedra, pisar na risca, não pegar a pedra ou errar a casinha na hora de jogar a pedrinha.

Idade: a partir de 3 anos.

Benefícios: desenvolvimento do raciocínio, coordenação motora, atenção, equilíbrio, noção de espaço e tempo, conhecimento dos números e habilidade para lidar com regras e limites.


O que é: disputa em que crianças puxam uma corda.

Participantes: a partir de quatro.

Acessórios: uma corda e um lenço ou pedaço de tecido.

Como brincar: amarre o lenço no meio da corda e divida as crianças em dois grupos. Cada um deve ficar em um dos lados da corda e puxar com muita força. Ganha quem conseguir deslocar mais o lenço de lugar.

Idade: a partir de 6 anos.

Benefícios: desenvolvimento do espírito de equipe, força muscular, concentração e habilidade para lidar com disputa.


O que é: jogo em que uma criança com os olhos vendados deve achar as outras.

Participantes: a partir de cinco.

Acessórios: uma venda para olhos, ou uma tira de tecido de cor escura, ou um lenço.

Como brincar: depois de determinado o espaço onde será feita a brincadeira, as crianças devem sortear quem será a cabra-cega. Em seguida, use o tecido para vendar os olhos dela. Rodem a cabra e saiam correndo. A cabra deve agarrar alguém e adivinhar quem é a criança. Se acertar, a criança escolhida será a próxima cabra-cega. Se errar, o jogo continua.

Idade: crianças a partir de 5 anos.

Benefícios: desenvolvimento da coordenação motora, atenção e sentido de localização, percepção e discriminação tátil e auditiva.


O que é: brincadeira em que as crianças usam saquinhos de arroz para fazer malabarismo.

Participantes: a partir de dois.

Acessórios: no mínimo três saquinhos de pano com arroz ou pedrinhas dentro.

Como brincar: a criança joga os saquinhos para o alto. Eles devem ficar onde caírem. O jogador pega um saquinho e atira para o alto. Antes que caia, eledeve pegar outro saquinho, e jogá-lo para o alto. Com os dois na mão, agora é hora de jogá-los e pegar o terceiro saquinho que deve ir para o ar antes de os outros caírem. Quem acertar tudo ganha um ponto. Quem errar passa a vez para o amigo.

Idade: a partir de 6 anos.

Benefícios: desenvolvimento da coordenação motora, atenção, concentração, agilidade, mira e distância.


O que é: brincadeira em que as crianças devem correr atrás do adversário para aumentar sua equipe.

Participantes: pelo menos oito.

Acessórios: não há.Como brincar: as crianças devem ser divididas em dois grupos e alinhadas frente a frente numa distância de, no mínimo, cinco metros. O grupo que começar o jogo escolhe um membro para se dirigir até a outra equipe. As crianças devem ficar com as mãos estendidas e as palmas para cima. O adversário, então, canta: "Barra-manteiga na fuça da nega. Minha mãe bateu nessa daqui". E bate fortemente na mão de uma delas. Nesse momento, corre em direção à sua fileira enquanto o que levou a palmada tenta alcançá-la. Se chegar ao seu grupo sem ser tocada, a criança está salva. Se for pega, deve passar para o outro grupo. A brincadeira é reiniciada com a criança que levou a palmada. Ganha o grupo que ficar com o maior número de crianças.

Idade: a partir de 6 anos.

Benefícios: desenvolvimento da força, equilíbrio, agilidade, concentração, coordenação motora, força muscular, espírito de equipe e habilidade para lidar com regras e disputa.



O que é: também conhecida como pula-mula, nessa brincadeira as crianças devem saltar sobre um colega fazendo poses diferentes.

Participantes: no mínimo quatro.

Acessórios: não há.

Como brincar: escolham quem será a mãe da mula. Ela, por sua vez, deve escolher quem será a mula. O escolhido deve abaixar as costas, apoiando com força as mãos nos joelhos. Se as crianças forem muito pequenas, a mula pode ficar ajoelhada de quatro no chão. A mãe salta sobre a mula, apoiando as mãos nas costas do amigo. Essa pessoa pode determinar como será o salto e os outros imitam o que ela faz. Se gritar bife, significa que as mãos devem ficar abertas. Batatinha é para todos pularem com a mão fechada. Garra de gavião, a ponta dos dedos finca sobre a sela. Vale também inventar novas posições. Quem errar é a próxima mula. E quem era a mula será a mãe.

Idade: a partir de 6 anos.

Benefícios: desenvolvimento do equilíbrio, coordenação motora, força muscular, agilidade e habilidade para lidar com regras.


O que é: também conhecida como lenço-atrás, nessa brincadeira as crianças devem tentar pegar o amigo correndo em volta de uma roda.

Participantes: no mínimo dez crianças.

Acessório: um lenço.

Como brincar: escolha quem ficará com o lenço. As demais crianças devem ficar sentadas no chão em forma de roda e com os olhos fechados. Quem estiver com o lenço anda em volta da roda (pelas costas dos pequenos) enquanto todos cantam: "Corre cutia, na casa da tia, corre cipó, na casa da avó. Lencinho na mão, caiu no chão, moço bonito, do meu coração. Posso jogar? Pode!! Ninguém vai olhar? Não!". Nesse momento, o lencinho é colocado atrás de uma pessoa da roda. Essa criança tem que pegá-lo e correr atrás de quem o colocou lá antes que o adversário sente no seu lugar. Se agarrá-lo, a criança vai para o meio da roda.

Idade: a partir de 3 anos.

Benefícios: desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, direção, atenção, concentração, esquema corporal, agilidade e força muscular.


O que é: brincadeira em que as crianças devem identificar cores em um ambiente.

Participantes: no mínimo quatro.

Acessórios: não há.

Como brincar: crianças devem escolher quem será o mestre da brincadeira. Ele, então, grita: "Elefante colorido". E as outras perguntam: "De que cor?". O mestre escolhe uma cor e todas as crianças deverão tocar algum objeto na tonalidade pedida. Se não achar, tem que pagar uma prenda. Pode ser dançar, cantar, contar uma piada, correr, assim por diante.

Idade: 2 anos.

Benefícios: desenvolvimento da concentração, atenção, coordenação motora, conhecimento das cores, discriminação visual e auditiva.

Interação com a criança.


E não pense que só as crianças se beneficiam na hora da brincadeira. O adulto que se dispõe a entrar no meio da molecada sai ganhando também. "A mulher que resolve parar suas atividades e brincar com os filhos, sobrinhos, netos ou qualquer outra criança fortalece a relação e a confiança que há entre eles", explica a professora Maria Ângela Barbato Carneiro, da PUC/SP.

Esse tempo que ela se dedica à brincadeira também ajuda a trazer à tona emoções antigas que ficaram esquecidas lá no passado. De acordo com o pesquisador norte-americano Brian Smith, autoridade em desenvolvimento infantil do Departamento de Educação da Universidade da Pensilvânia, os adultos de hoje foram educados para renunciar às atividades infantis e para serem responsáveis quando crescessem. Para ele, ganha os pais que não esquecem de sua própria infância. Esse resgate é ideal para dar mais alegria à vida. É como se trouxesse um frescor no meio da correria diária.

Mas não vale fazer nada forçado. Quando resolver sentar com os pequenos, faça isso de coração. Você vai ver como a brincadeira vai ficar muito mais divertida!

Brincar é Preciso


Brincadeiras e jogos não são meros passatempos divertidos ,eles tem papel fundamental no desenvolvimento da criança.Há quem acredite em “hora de aprender” e “hora de brincar”,como se essas duas ações fossem desassociadas. Brincar,porém,é uma ótima forma de aprender. Brincando a criança desenvolve três pilares fundamentais,que lhe garantirá um desenvolvimento sadio:o psíquico,o motor e o cognitivo. Mas o que significa esses três pilares?


PSÍQUICO: Diz respeito ao lado psicológico, a mente e ao comportamento.

MOTOR: Relacionado à capacidade de se movimentar, às habilidades físicas.
COGNITIVO: Relativo ao conhecimento intelectual; de raciocínio, memória,percepção,etc.


O brincar, funciona para a criança como o fantasiar e o refletir, funciona para os adultos, ou seja, as crianças também têm vontades e questões que as atormentam,mas, em vez de discutirem sobre isso,elas trabalham em brincadeiras. Podemos considerar,assim,a brincadeira como uma forma diferente(e essencial) de comunicação.

Existem brincadeiras espontâneas ,aquelas escolhidas e/ ou criadas pelas próprias crianças,e as brincadeiras propostas. Ambas são importantes: na espontânea,as crianças dão vazão a sentimentos e desejos,nas propostas ,elas se integram,aprendem o respeito às regras e se conscientizam dos “papéis sociais”.

13 de janeiro de 2013

A mãe mais chata do mundo.


“Enquanto outras crianças comiam doces no café da manhã, eu tinha que engolir copo de leite. Enquanto ou outros bebiam refrigerante o dia todo, minha mãe dizia: “Água ou limonada são mais saudáveis”.
            Ela insistia em saber onde eu estava o tempo todo. Dá até para pensar que eu era o seu pequeno escravo. Ela fazia questão de ficar a par de tudo o que eu fazia e de quem eram os meus amigos. Confesso envergonhado de que às vezes até levava umas palmadas. Imaginem só.Bater numa criança só porque ela respondeu mal ou desobedeceu.Minha mãe ousou quebrar a Lei de Proteção ao Menor. Verdade. Ela me fazia trabalhar. Eu era obrigado a lavar louça, arrumar minha cama e guardar minhas roupas, enfim..., todas essas coisas horríveis que fazem parte do “trabalho doméstico”.
            Ela insistia em que eu devia falar sempre a verdade e nada mais do que a verdade. E dizia: “Uma mentira leva a outra e é cada vez mais difícil voltar à verdade”.
            Ela sempre me obrigada a fazer a lição de casa antes de brincar e eu só tinha permissão para assistir a determinados programas de televisão que ela mesma escolhia. E tudo isso sem mencionar que eu tinha que dormir cedo. Sempre eu tinha aquela sensação de que minha mãe era a mais chata do mundo. Podia eu fingir que estava doente e ficar na cama num dia de chuva e faltar à aula?Jamais. E ainda mais, exigia de mim boas notas na escola. Inadmissível um vermelho no boletim. Às sextas-feiras à noite, tínhamos reunião de família (que chatice), enquanto meus amigos iam ao cinema e organizavam festinhas.
            Quando adolescentes poucas coisas mudaram. Enquanto meus amigos ganhavam mesadas dos pais, eu era obrigado a prestar contas de todos os meus gastos. E sempre com minha mãe atrás, consegui completar (e com que esforço) o colegial. E em seguida, a faculdade. Mamãe jamais me perdia de vista, vigiando-me para que eu sempre enfrentasse a realidade, sem jamais poder me esquivar de alguma situação mais difícil; e, é claro, sempre, exigindo que eu falasse unicamente a verdade. Mamãe obrigou-me a crescer como adulto honesto e educado, temente a Deus e com um amor que só hoje posso compreender.
            A mãe mais chata do mundo  é a pessoa que tornou o homem que sou hoje. E agora, quando vejo muitos dos meus amigos que obtinham tudo sem qualquer esforço,com uma mãe bacana “demais” – então eu entendo e dou mais valor a minha mãe. Ela me ensinou a dar o verdadeiro valor às coisas, com ela aprendi a pensar não somente em mim, mas também na família e nos amigos, a lutar com empenho pelos meus ideais e a dizer sempre somente a verdade. Agora quando meus filhos chamam a mim e minha esposa de chatos, pelas mesmas razões, fico tranqüilo e tenho a certeza de que algum dia eles compreenderão,porque são o que há de melhor em nossas vidas”.

30 dicas para você escrever melhor. Boa leitura, e espero que seja de algum proveito.


1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc...

2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico.

3. Anule aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário.

7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??...então valeu!

9. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda.

10. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.

12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei! "

23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambiguidade  com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carajo! ..nada de mandar esse trem...vixi. .entendeu bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá aguentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.